segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

De Los Man Camerère 2005



Mais um bom vinho chileno, apenas ressalve-se que esperei tempo demais para abri-lo. Creio que com mais ou menos dois anos já estivesse bom o suficiente para ser consumido. Coloração rubi, com bordas acastanhadas em razão do relativo envelhecimento. Aroma de frutas maduras como ameixas, denotando também um pouco o seu envelhecimento em carvalho. Taninos bastante equilibrados, suave como é a regra dessa cepa, com retrogosto médio e muito agradável.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Valdivieso Cabernet Sauvignon 2006

Vinho razoável em sua faixa de preço. Comecei adquirindo por mais ou menos R$ 18,00, agora oscila em torno dos R$ 22,00. Um vinho relativamente bem feito, para ser apreciado no dia-a-dia. Visualmente, coloração uniforme, com uma pequena borda. Muitas lágrimas, rápidas. No nariz, frutas vermelhas maduras, aroma floral e baunilha. Na boca, um leve frescor, denotando um pouco de acidez e o seu teor alcóolico um pouco mais elevado. Quase tudo sem incomodar, dando até uma certa personalidade ao vinho, exceto por um certo amargor que se apresenta no retrogosto. Mas ainda assim não torna o vinho desagradável. Recomendo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Palo Alto Reserva 2007



Um vinho realmente notável, na minha opinião. Elegante e verdadeiramente equilibrada.
Trata-se de um corte de Cabernet Sauvignon, Camerère e Syrah, produzidas no Maulle Valley, no Chile, em propriedade da gigante Concha y Toro.
Já começou a me encantar pela aparência. Possui uma coloração intensa, com bordas estreitas e reflexos violáceos. Lágrimas rápidas tingindo a taça. Aroma frutado, com toques de couro, café e especiarias. Paladar suave sem grande presença de taninos, com retrogosto persistente e, em minha opinião, melhorou após mais ou menos 30 minutos de aeração. Sem presença forte de madeira. Sem dúvida, na faixa de preços dos R$ 30,00, apresentou-se para mim como o top list das opções disponíveis. No entanto, esse rótulo anda cada vez mais difícil de ser encontrado no Nordeste, infelizmente. Adquiri pela internet, mas a depender do custo do frete, pode valer muito a pena.

Aurora Reserva Cabernet Sauvignon 2007

Um vinho simples e que, se não chega a ser caro, também poderia ser um pouco mais barato, considerando ser um produto nacional, produzido por cooperativa vinícola etc.
Não faz feio, mas em minha opinião, falta um pouco mais de corpo e possui um leve amargor no seu retrogosto, o que de modo algum o prejudica. Coloração de um rubi intenso com bordas quase imperceptíveis, denontando a sua jovialidade. Destaca-se, até um pouco mais do que deveria, o aroma do carvalho, que deveria apenas dar um toque. Ainda assim, com um pouco de boa vontade, é possível perceber um leve aroma de coco e de fumo. No paladar, um tanto quanto insípido, mas razoável para acompanhar carnes vermelhas e molhos não muito fortes. Sobretudo um vinho para o dia-a-dia, embora não seja o meu preferido.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

La Mascota Cabernet Sauvignon 2006


Vinho argentino da Bodega Santa Ana. Não tive muita sorte, pois a rolha parece que estragou rápido demais, provavelmente foi conservado em condições inadequadas. Também já estava com um leve gosto de rolha, defeito da garrafa (bouchoné). Desse modo, fico devendo os comentários sobre esse vinho, assim q eu abrir uma garrafa sem defeitos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Casilleiro del Diablo Camerère 2007

Este vinho adquiriu um bom conceito dentre os chilenos, tem sido objeto de grandes investimentos em publicidade e atualmente vem alcançando preços especulativos. Há mais ou menso cinco anos eu vinha adquirindo-o pela justa quantia de R$ 28,00. Atualmente, alcança cifras superiores a R$ 40,00. Assim é a lei do mercado. De fato é um vinho certinho e muito agradável de tomar, sobretudo os vinhos desta safra de 2007. Na minha concepção, hoje, mais ou menos 03 anos após, está perfeito. Possui taninos e acidez controlada. Muitas lágrimas e coloração de um vermelho intenso, além de um bom corpo. Ao paladar, não foge às características do camernère, com um cheiro inebriante de frutas vermelhas. Mas o que é distintivo é o seu cheiro de erva torrada e algo que lembra chocolate ao longe. No paladar, madeira ao fundo. De fato, um vinho muito bem feito e, se considerado em uma faixa de preços até mais ou menos os R$ 35,00, com raríssimos concorrentes.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Adega do Vale Syrah 2003

Já havia comentado aqui um vinho desses da safra de 2006, consumido com apenas 03 anos de idade, que havia muito me agradado. Este 2003, porém, como 06 anos de envelhecimento é verdadeiramente intragável. Não possui nenhum efeito aparente à visão, com coloração rubi com bordas atijoladas denotando o envelhecimento, lágrimas poucas e lentas, e olfato de frutas vermelhas em compota. O seu defeito, porém, é um amargor verdadeiramente forte ao final, que desequilibra todo o conjunto. Sinceramente, não vale a pena, embora eu aconselhe ainda outras garrafas de safras mais recentes.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Miolo Terranova Shiraz 2006

Nada mal esse vinho da Miolo produzido no Vale do São Francisco. É um vinho bastante simples, mas certinho. Na minha opinião, o seu ponto forte é o encantador aroma, aliás, como todo shiraz que se preza. Notadamente possui aroma de especiarias e, ao longe, um toque de madeira. No copo, coloração escura também encantadora com reflexos violáceos. Taninos ainda presentes, mas não chega a desequilibrar o conjunto. Corpo médio e boa formação de lágrimas, tingindo levemente o copo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Trapiche Pinot Noir 2007



Fraco, fraco...Mas infelizmente já existe até um consenso de que não se pode esperar tanto de um pinot noir a preços módicos. Este custou R$ 18,00. Álcool excessivo. Coloração rubi clara, corpo muito fraco, aroma lembrando geléia de framboesa, taninos fracos e acidez equilibrada. Mas um retrogosto marcado pelo amargor.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Gracia del Chile - Cabernet Sauvignon 2006


Um vinho sem vícios e virtudes. Não traz defeitos muito notáveis, mas também não apresenta qualidades notáveis. Nessa faixa de preços (R$ 22,00 em Fortaleza) é possível encontrar coisa melhor, mas esquecendo tais considerações, também não é um vinho q faz vergonha e, no dia-a-dia, pode harmonizar bem com um prato, sobretudo aqueles não muito complexos e carnes assadas. Aroma frutado com notas herbáceas. Na boca, taninos leves e pouca acidez, apresentando um retrogosto pouco persistente e, na minha opinião, um pouco de amargor.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Leon de Tarapacá Cabernet Sauvignon 2007


Outro cabernet sauvignon da Viña Tarapacá Ex-Zavala. Este revela-se superior pelo seu equilíbrio em relação ao Cosecha Tarapacá. Já consumo este vinho há alguns anos e me agrada bastante. Agora está com o rótulo reestilizado. Possui uma coloração encantadora de um vermelho intenso e reflexos violáceos, apresentando uma borda ainda muito sutil, praticamente da mesma cor do restante. Boa formação de lágrimas. Aroma frutado e baunilha ao fundo. Na boca, taninos macios e alguma acidez, muito pouca. Retrogosto não muito persistentes, infelizmente. Pronto pra beber, mas penso que pode aguardar ainda um pouco adega, talvez mais um ano. Tenho outras garrafas, que vão esperar um pouco mais.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cosecha Tarapacá Cabernet Sauvignon 2006

Um cabernet sauvignon simples, mas gostoso de beber, alguns defeitos, mas não faz feio. Principalmente considerando o preço que adquiri, por R$ 18,00, embora haja redes de supermercados cobrando aproximadamente R$ 25,00. É um vinho para ser bebido relativamente jovem, no máximo 3 a 4 anos após a colheita. Coloração de um vermelho rubi, corpo médio, lágrimas poucas e lentas. Teor alcóolico não muito alto. No nariz, aroma frutado, especiarias ao longe, mas se percebe a passagem por madeira. Taninos já quase inexistentes, o que na minha opinião é o seu defeito, mas para muitos pode ser muito agradável, apresentando um sabor até mesmo adocicado. Acho também que o vinho tem um final um pouco amargo, mas não chega a incomodar. Acho um dos vinhos mais indicados para quem está começando a penetrar no universo da enofilia e que não está ainda disposto a gastar tanto.

domingo, 9 de agosto de 2009

Botticelli Tannat 2008


Vinho produzido no Vale do São Francisco, que vem recebendo fortes investimentos na vitivinicultura. Já comentamos aqui outro vinho da mesma região, o Adega do Vale. Em minha opinião, este Botticelli ainda não está pronto para beber. Precisaria aguardar algum tempo antes que fosse consumido, pois se apresenta ainda muito fechado. Possui um bom corpo, coloração de um vermelho intenso denotando a sua jovialidade, aroma pouco desenvolvido e muito tímidos tendendo para o frutado com toques herbáceos. Mas seu grande defeito está nos taninos, muito fortes ainda e desequlibrando todo o vinho. Com o tempo pode parecer menos agressivo. De todo modo, é um vinho inserido em uma faixa de preço (até R$ 15,00) em que é difícil encontrar boa qualidade na produção nacional. Apenas considerando as ressalvas acima, justiça seja feita: sinceramente eu acho que é um vinho que vale a pena nessa faixa de preços.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fortaleza do Seival - Pinot Noir - 2008


Continuo na busca por um pinot noir que ofereça um bom custo benefício, uma vez que não é todo dia que se pode tomar um grand crus de Borgonha, variedade que se utiliza bastante dessa cepa. Mas ainda não foi com esse vinho, o Fortaleza do Seival, que consegui atingir tal intento. Gosto muito dos pinot noirs e tenho sido conquistado por esse rótulo da Miolo, que vem produzido bons vinhos. Mas taí o seu ponto fraco: um vinho de corpo magro, aromas fracos e o que é pior, um gosto retrogosto muito amargo. De todo modo, acho q é um vinho muito novo. Não comprarei outras garrafas por enquanto, mas as outras que eu adquiri vão esperar mais um pouco na minha adega. De todo modo, espero que a Miolo continue tentando melhorar esse vinho, para felicidade dos apaixonados por essa cepa.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Monte Toscanini Reserva Familiar - Tannat - 2007


Cada vez mais me revelo apaixonado por essa cepa. A tannat, cepa originalmente usada na vitivinicultura francesa, mas muito bem adaptada no Uruguay e, mais recentemente, explorada no Brasil (inclusive no Vale do São Francisco), cada lugar agregando características próprias ao vinho. Embora eu tenha provado vinhos muito bons dessa variedade e outros...nem tanto, o fato é que tal cepa dá origem a vinhos de grande personalidade e potencial de envelhecimento. Esse Monte Toscanini é um produzido no Uruguay sem muitas pompas e investimentos como tem ocorrido com muitos exemplos chilenos, mas é, em minha opinião, um bom produto a um preço justo. Coloração de um vermelho intenso, até pelo pouco envelhecimento. Na taça, poucas lágrimas que desceram rapidamente. Aroma de geléia de framboesa. Na boca, um vinho equilibrado com taninos sedosos, mas creio que um pouco mais de tempo na garrafa melhore ainda mais. Tenho algumas outras em minha adega que vão aguardar um pouco mais.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fortaleza do Seival Pinot Grigio 2008

Vinho da linha miolo Fortaleza do Seival que, na minha opinião, tem produzido alguns vinhos bem trabalhados a um preço justo (embora já se veja algumas redes de supermercado praticando uma verdadeira espoliação contra o consumidor mais desavisado). A denominação pinot grigio é a denominação italiana que se dá à pinot gris francesa, variação da pinot noir. É um vinho jovem e pronto pra beber. Sua coloração é bastante clara, com reflexos de amarelo palha e esverdeado. Aromas não muito intensos, sem vestígio de madeira, predominando frutas brancas. Corpo médio e sabor bastante agradável, com retrogosto persistente. Na minha opinião, de quem tem preferência esmagadora pelos tintos, é um vinho branco encantador, sobretudo para ocasiões simples e para acompanhar um bom prato de frutos do mar ou queijos fracos, por exemplo.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Trivento Merlot Malbec 2007

Honestamente, um vinho muito adequado à faixa de preços (não mais do que R$ 15,00, tendo eu adquirido-o por R$ 12,00). O fato é que são raras as alternativas nesse patamar de preços, de modo que este argentino é sempre o primeiro que me vem à cabeça, até mesmo pela facilidade de ser encontrado nos supermercados. Embora seja um vinho muito simples, não provoca a sensação de que o consumidor jogou dinheiro fora. Sem complexidade aromática, lembrando aromas herbáceos e geléias. Corpo muito magro, pouca formação de lágrimas, muito lentas. Taninos e acidez muito fracos, mas equilibrados. Pode-se tornar muito mais agradável se harmonizado adequadamente.

sábado, 18 de julho de 2009

Fortaleza do Seival Tempranillo 2006

Outro rótulo da Miolo, produtora nacional de vinhos, produzido este na Campanha Gaúcha (caracterizada por seus dias quentes e noites frias) onde vem plantando essa casta originariamente espanhola, a Tempranillo (em Portugal, Tinta Roriz e Aragonez), resultando em um vinho razoavelmente agradável ao paladar, apesar do alto teor alcoólico.
Visualmente, tem coloração rubi, com muitas lágrimas porém lentas, já denotando o alto teor alcoólico. No nariz, pude perceber um leve aroma de rosas e de especiarias (algo como o Cury), que emergem dentre os aromas de frutas vermelhas maduras. Na boca, com taninos fracos, mas achei a acidez um pouco elevada, bem como o seu teor alcoólico. Retrogosto pouco marcante, aliás, como todo o conjunto, embora seja realmente um vinho razoavelmente agradável. Vale a pena pela curiosidade de apreciar as características dessa uva em solo brasileiro.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Adega do Vale Syrah 2006

Vinho produzido no Vale do São Francisco, região que vem se destacando como uma das regiões vitivinícolas do Brasil, cuja qualidade de alguns rótulos já vem sendo reconhecida recentemente. Há muito tempo venho consumindo os vinhos da região, embora nunca tivesse experimentado esse anteriormente. Considerei um dos melhores. Um vinho muito equilibrado e razoavelmente bem elaborado, que se tratando de um syrah é coisa muito delicada de se obter. Sobretudo considerando o custo benefício. É um vinho fácil e macio. Cor vermelha rubi com reflexos atijolados, formação de lágrimas que tingiram o copo. No nariz, leve aroma de geléia de framboesas e groselhas ao longe. Na boca, confirma-se o gosto de frutas vermelhas, com os taninos bastante tímidos, o que deve agradar aos paladares menos afeitos aos vinhos secos. Corpo médio. Não sei se melhora com o tempo, o que confirmarei, já que tenho algumas garrafas de safras mais antigas, as quais ainda não abri.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Periquita 2005


Há muitos anos quando iniciei minha incursão neste terreno maravilhoso que é a degustação de vinhos experimenteu este vinho português das terras do Sado produzido pela gigante José Maria da Fonseca. Na ocasião havia gostado muito e guardado boas impressões.
Em verdade, não é um vinho que desagrada, mas após anos de degustação de muitos outros rótulos, é natural que o indivíduo passe a esperar mais. Não é o que encontra neste vinho, pois é um vinho bastante simples, embora confirme uma virtude que é servir muito bem a uma degustação despretensiosa, sobretudo harmonizada com um bom prato, eu até sugeriria com queijos de sabores não muito fortes, frutos do mar e carnes brancas com molhos também não muito fortes.

Com uma cor de um vermelho rubi, já com auréola de um vermelho tijolo, o vinho é muito magro. A sensação olfativa que me evocou inicialmente não foi das mais agradáveis, com algo que lembra a borracha, mas penso que não causará incômodo algum aos narizes menos treinados. Ao fundo, aroma floral. Se ao paladar me parece um tanto sem graça, também não sobressai vício algum, tendo a virtude de agradar àqueles que não estão acostumado a taninos fortes, pois são quase imperceptíveis aqui.

Em resumo, eu diria que é uma boa opção para quem não é tão exigente assim com o vinho e não espera mais dele do que um coadjuvante para um bom prato e de uma boa conversa e, sobretudo, para quem não se acostumou ainda aos vinhos secos e pretende, aos poucos, adentrar no universo da enofilia. Se não é de chamar a atenção, também não faz vergonha, além de ter um preço convidativo (cerca de R$ 20,00), devendo evitar as extorsões cometidas por alguns restaurantes.

sábado, 4 de julho de 2009

Salton Volpi Cabernet Sauvignon 2003


Trata-se de um corte de Cabernet Sauvignon (85%), Merlot (5%), Tannat (5%) e Cabernet Franc (5%), resultando em um vinho bastante equilibrado e dotado de um excelente bouquet. Coloração de um vermelho rubi, ainda não aplacado com a idade. Boas lágrimas, percebe-se no início um aroma herbáceo, frutas vermelhas maduras e coco. Taninos muito atenuados e acidez controlada. Pouco corpo e sem muita evolução com a idade, mas um vinho realmente agradável. Um vinho nacional capaz de competir em pé de igualdade com outros estrangeiros da mesma faixa de preços.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Miolo Fortaleza do Seival Tannat 2004


Embora não seja um grande, vinho, agradou-me bastante. A tal ponto que corri para comprar quantas garrafas pude da mesma safra, talvez porque me apraz o sabor peculiar desta casta de uvas.
Em verdade, não possui aromas muito destacados, sendo necessário realmente girar a taça frequentemente para que possam ser melhor notados. Já não se destaca muito o aroma de uvas, apenas remotamente. Pode-se perceber o aroma herbáceo, mas não evolui muito além disso.
No quesito coloração, possui uma cor de um vermelho bastante escuro. O paladar é realmente tânico, o que sobrepuja outras notas distintivas. Acidez equilibrada. Se não é um grande vinho de complexidade aromática e de sabor, possui uma virtude que deve ser muito bem explorada: a de acompanhar muito bem pratos com molhos fortes, carnes vermelhas e churrascos. Para mim, ao preço de R$ 20,00 a garrafa, tem um custo-benefício adequado.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Château Nivelle 2002 Branco


Comprei este bordolês no Carrefour a um preço muito módico (quase R$ 20,00) já consciente de que não poderia esperar muita coisa, mesmo porque não se tratava de uma grande safra.
Confirmando minha expectativa, vi que se trata de um vinho um tanto sem graça, com aromas muito fracos e sabor que, se não desagrada, já um pouco adocicado, também não chama a atenção. Um vinho sem personalidade, portanto. Sua coloração indica um certo envelhecimento, de um amarelo âmbar.
Em sua composição estão as uvas sauvignon, sémillon e muscadelle.

sábado, 6 de junho de 2009

Two Oceans Sauvignon Blanc 2008


Agradou-me muito este sauvignon blanc produzido na África do Sul, que já há algum tempo vem se destacando no mercado mundial, contando com alguns rótulos notáveis.
Vinho cuja juventude se percebe pela cor, muito límpida de um amarelo esverdeado e pelo aroma, em que se percebe bem o aroma da uva, assim como de ervas. Nesse quesito, também é possível identificar aromas de frutas tropicais.
É um vinho muito agradável de beber, seja pelo seu frescor, seja pela sua doçura, perdendo um pouco no quesito do retrogosto, sem surpresas.
Ainda assim é um vinho muito agradável de tomar, com deliciosos aromas, bastante despretensioso para o dia-a-dia.

domingo, 24 de maio de 2009

Passos para degustar um vinho

Texto encontrado na internet (autoria desconhecida, mas muito interessante):

Os três passos da degustação de vinhos!
“Degustar é debruçar os sentidos e as emoções sobre o vinho.”

1. Analise a cor do vinho inclinando a taça, de preferência, sobre uma superfície branca:

Vinho Branco:

Cor amarela-palha significa vinho jovem e de pouco corpo.Vinhos como Frascati Italiano, Riesling Itálico e vinhos verdes devem ter esta tonalidade.

Cor amarelo-esverdeado identifica a juventude e o frescordo vinho. Como exemplo, temos os vinhos Sauvignon Blanc,Chandonnay sem carvalho e Malvasias jovens.

Cor amarela-dourado caracteriza vinhos maduros com algumenvelhecimento ou com passagens por barricas de carvalho.

Cor âmbar, de tonalidade escura , marca a concentração eaçucares no caso dos vinhos doces tipo Porto Lágrima ouJerez Cream doce. No caso de vinhos de Jerez tipo Oloroso ouMadeira, a cor é fruto da oxidação positiva do vinho. Noentanto, com relação aos brancos de mesa, significa decrepitude, a oxidação neste caso é negativa.


Vinho Tinto:
Como são vinhos elaborados com castas tintas, a cor dependedo tipo de uva. Algumas possuem maior carga de pigmento de cor como a Tannat, Ancellota, Shiraz e Cabernet Sauvion. Jáoutras castas como Pinot Noir , Gamay e Cabernet Franc produzemvinhos com cores não tão intensas.

Cor vermelha violáceo representa que o vinho é muito jovem,vinho da safra. Por exemplo, um vinho merlot engarafado nomesmo ano da colheita.

Cor vermelho rubi significa juventude. Como um cabernetFranc nacional jovem.

Cor vermelha alaranjada demonstra que o vinho evoluiu, seja embarricas, seja em garrafas. Como exemplo um Cabernet Sauvignoncom passagem de um ano em carvalho e mais um ano em garrafa.

Cor atijolada para os vinhos tintos é o ápice de evolução.Vinhos de Cabernet Sauvignon e Tannat, que são uvas tânicas,podem representar o apogeu. Mas para vinhos de Cabernet France Gamay, isso pode significar a perda do melhor momento e datipicidade. A idéia de que vinho quanto mais velho melhor éum mito. Essa afirmação serve apenas para alguns tipos devinho.


2.Aromas do vinho
Os aromas pertencem ao mundo da complexidade, do encantamento,da memória olfativa, e cada um possui a sua dependendo dasexperiências vividas, da infância e dos lugares que visitamosou moramos.

Tecnicamente, os vinhos brancos e tintos podem ter três tipos de aromas:

Aroma primário: É o aroma das uvas aromáticas, cujo aroma é omesmo da uva in natura . Como exemplo, temos os Moscatéis, Malvasias, Torrontés e até a uva americana Isabel.

Aroma secundário: Este aroma é fruto da fermentação. Aqui o vinho desenvolve os aromas frutados. Frutas vermelhas e negras para os tintos (groselha, ameixas, morangos, amoras). Quando mais maduros, desenvolvem os aromas de uvas-passa e geléias. Também surgem os aromas terrosos e herbáceos (terra molhada, grama de jardim, erva de chimarrão). Aromas de especiarias também são encontrados. Já as uvas brancas desenvolvem aromas de frutos brancos, como maçãs-verde, pêra e marmelo, ou cítricos como casca de limão e pomelo. Aromas herbáceos como grama, folha de tomateiro. Frutos tropicais como abacaxi, melão e pêssego são comuns. Mais maduro, o vinho branco desenvolve aroma de compotas e de doce de fruta como laranja e maracujá. Agora, quando se fala de aromas de fumaça , baunilha, coco ou café pó exemplo, estes são frutos de passagem pelas barricas de carvalho.

Aromas Terciários: aqui podemos falar da famosa palavra bouquet, pois é encontrado nos vinhos que envelheceram em carvalho e na garrafa. Não esperamos aromas francos e simples. Neste caso, encontra-se a complexidade, o casamento entre a casta e a madeira. Aromas de café torrado, chocolate, couro, caramelo estão presentes.


3.Sabores do vinho.
Os sabores estão ligados aos sensores presentes nas nossas papilas gustativas. Detectamos a doçura, a viva acidez, a salinidade , o amargor final. Além disso, pelo tato sentimos a estrutura do vinho, do leve e mediano até o mais encorpado, que pertencem.

Passos para degustar um vinho

Os três passos da degustação de vinhos!
“Degustar é debruçar os sentidos e as emoções sobre o vinho.”
1. Analise a cor do vinho inclinando a taça, de preferência, sobre uma superfície branca:
Vinho Branco:
Cor amarela-palha significa vinho jovem e de pouco corpo.Vinhos como Frascati Italiano, Riesling Itálico e vinhos verdes devem ter esta tonalidade.
Cor amarelo-esverdeado identifica a juventude e o frescordo vinho. Como exemplo, temos os vinhos Sauvignon Blanc,Chandonnay sem carvalho e Malvasias jovens.
Cor amarela-dourado caracteriza vinhos maduros com algumenvelhecimento ou com passagens por barricas de carvalho.
Cor âmbar, de tonalidade escura , marca a concentração eaçucares no caso dos vinhos doces tipo Porto Lágrima ouJerez Cream doce. No caso de vinhos de Jerez tipo Oloroso ouMadeira, a cor é fruto da oxidação positiva do vinho. Noentanto, com relação aos brancos de mesa, significa decrepitude, a oxidação neste caso é negativa.
Vinho Tinto:
Como são vinhos elaborados com castas tintas, a cor dependedo tipo de uva. Algumas possuem maior carga de pigmento de cor como a Tannat, Ancellota, Shiraz e Cabernet Sauvion. Jáoutras castas como Pinot Noir , Gamay e Cabernet Franc produzemvinhos com cores não tão intensas.
Cor vermelha violáceo representa que o vinho é muito jovem,vinho da safra. Por exemplo, um vinho merlot engarafado nomesmo ano da colheita.
Cor vermelho rubi significa juventude. Como um cabernetFranc nacional jovem.
Cor vermelha alaranjada demonstra que o vinho evoluiu, seja embarricas, seja em garrafas. Como exemplo um Cabernet Sauvignoncom passagem de um ano em carvalho e mais um ano em garrafa.
Cor atijolada para os vinhos tintos é o ápice de evolução.Vinhos de Cabernet Sauvignon e Tannat, que são uvas tânicas,podem representar o apogeu. Mas para vinhos de Cabernet France Gamay, isso pode significar a perda do melhor momento e datipicidade. A idéia de que vinho quanto mais velho melhor éum mito. Essa afirmação serve apenas para alguns tipos devinho.
2.Aromas do vinho
Os aromas pertencem ao mundo da complexidade, do encantamento,da memória olfativa, e cada um possui a sua dependendo dasexperiências vividas, da infância e dos lugares que visitamosou moramos.
Tecnicamente, os vinhos brancos e tintos podem ter três tipos de aromas:
Aroma primário: É o aroma das uvas aromáticas, cujo aroma é omesmo da uva in natura . Como exemplo, temos os Moscatéis, Malvasias, Torrontés e até a uva americana Isabel.
Aroma secundário: Este aroma é fruto da fermentação. Aqui o vinho desenvolve os aromas frutados. Frutas vermelhas e negras para os tintos (groselha, ameixas, morangos, amoras). Quando mais maduros, desenvolvem os aromas de uvas-passa e geléias. Também surgem os aromas terrosos e herbáceos (terra molhada, grama de jardim, erva de chimarrão). Aromas de especiarias também são encontrados. Já as uvas brancas desenvolvem aromas de frutos brancos, como maçãs-verde, pêra e marmelo, ou cítricos como casca de limão e pomelo. Aromas herbáceos como grama, folha de tomateiro. Frutos tropicais como abacaxi, melão e pêssego são comuns. Mais maduro, o vinho branco desenvolve aroma de compotas e de doce de fruta como laranja e maracujá. Agora, quando se fala de aromas de fumaça , baunilha, coco ou café pó exemplo, estes são frutos de passagem pelas barricas de carvalho.
Aromas Terciários: aqui podemos falar da famosa palavra bouquet, pois é encontrado nos vinhos que envelheceram em carvalho e na garrafa. Não esperamos aromas francos e simples. Neste caso, encontra-se a complexidade, o casamento entre a casta e a madeira. Aromas de café torrado, chocolate, couro, caramelo estão presentes.
3.Sabores do vinho.
Os sabores estão ligados aos sensores presentes nas nossas papilas gustativas. Detectamos a doçura, a viva acidez, a salinidade , o amargor final. Além disso, pelo tato sentimos a estrutura do vinho, do leve e mediano até o mais encorpado, que pertencem.