terça-feira, 28 de setembro de 2010

Chateau Patris - 2004

Já há um tempo afastado desse blog pela falta de tempo, não poderia deixar de registrar as minhas impressões sobre esse vinho pelo encantamento que me proporcionou. Produzido na região de Sanit Émillion, esse vinho classificado como Grand Cru é o 1º vinho do Chateu Patris (que também produz o Filus de Chateau Patris). Apesar de ter aberto essa garrafa da safra de 2004, apenas o fiz para constatar o seu potencial para envelhecimento, o que na verdade confirmou a minha noção. Realmente senti que ainda não chegou ao seu apogeu. Realmente um vinho de bastante corpo e de taninos potentes. Sua coloração ainda de um vermelho rubi e com auréola ainda quase imperceptível. Seu aroma é realmente inebriante, fortemente de frutas vermelhas, notas de cassis e ao longe um aroma lácteo. Em todo o conjunto, o aroma do carvalho. Apenas no sabor, prevalece ainda o tanino, sobrepondo-se sobre os demais, mas sem chegar a incomodar. Embora em alguns anos estará perfeito para o consumo, já se apresenta como uma bebida bastante superior.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Santa Colina Estilo Tannat 2007



Trata-se de um Tannat produzido no Rio Grande do Sul (Brasil) e que foge um pouco à regra dos tannats, sobretudo daqueles produzidos no Uruguay, de onde tive a oportunidade de experimentar os melhores até então. É um Tannat de corpo médio e de aroma frutado, com notas leves de café. O mais curioso é que se apresenta como bastante suave para a cepa, sobretudo após ter permanecido na minha adega por mais de 01 ano. Indico, principalmente para aqueles que não apreciam um vinho muito tânico.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

De Los Man Camerère 2005



Mais um bom vinho chileno, apenas ressalve-se que esperei tempo demais para abri-lo. Creio que com mais ou menos dois anos já estivesse bom o suficiente para ser consumido. Coloração rubi, com bordas acastanhadas em razão do relativo envelhecimento. Aroma de frutas maduras como ameixas, denotando também um pouco o seu envelhecimento em carvalho. Taninos bastante equilibrados, suave como é a regra dessa cepa, com retrogosto médio e muito agradável.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Valdivieso Cabernet Sauvignon 2006

Vinho razoável em sua faixa de preço. Comecei adquirindo por mais ou menos R$ 18,00, agora oscila em torno dos R$ 22,00. Um vinho relativamente bem feito, para ser apreciado no dia-a-dia. Visualmente, coloração uniforme, com uma pequena borda. Muitas lágrimas, rápidas. No nariz, frutas vermelhas maduras, aroma floral e baunilha. Na boca, um leve frescor, denotando um pouco de acidez e o seu teor alcóolico um pouco mais elevado. Quase tudo sem incomodar, dando até uma certa personalidade ao vinho, exceto por um certo amargor que se apresenta no retrogosto. Mas ainda assim não torna o vinho desagradável. Recomendo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Palo Alto Reserva 2007



Um vinho realmente notável, na minha opinião. Elegante e verdadeiramente equilibrada.
Trata-se de um corte de Cabernet Sauvignon, Camerère e Syrah, produzidas no Maulle Valley, no Chile, em propriedade da gigante Concha y Toro.
Já começou a me encantar pela aparência. Possui uma coloração intensa, com bordas estreitas e reflexos violáceos. Lágrimas rápidas tingindo a taça. Aroma frutado, com toques de couro, café e especiarias. Paladar suave sem grande presença de taninos, com retrogosto persistente e, em minha opinião, melhorou após mais ou menos 30 minutos de aeração. Sem presença forte de madeira. Sem dúvida, na faixa de preços dos R$ 30,00, apresentou-se para mim como o top list das opções disponíveis. No entanto, esse rótulo anda cada vez mais difícil de ser encontrado no Nordeste, infelizmente. Adquiri pela internet, mas a depender do custo do frete, pode valer muito a pena.

Aurora Reserva Cabernet Sauvignon 2007

Um vinho simples e que, se não chega a ser caro, também poderia ser um pouco mais barato, considerando ser um produto nacional, produzido por cooperativa vinícola etc.
Não faz feio, mas em minha opinião, falta um pouco mais de corpo e possui um leve amargor no seu retrogosto, o que de modo algum o prejudica. Coloração de um rubi intenso com bordas quase imperceptíveis, denontando a sua jovialidade. Destaca-se, até um pouco mais do que deveria, o aroma do carvalho, que deveria apenas dar um toque. Ainda assim, com um pouco de boa vontade, é possível perceber um leve aroma de coco e de fumo. No paladar, um tanto quanto insípido, mas razoável para acompanhar carnes vermelhas e molhos não muito fortes. Sobretudo um vinho para o dia-a-dia, embora não seja o meu preferido.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

La Mascota Cabernet Sauvignon 2006


Vinho argentino da Bodega Santa Ana. Não tive muita sorte, pois a rolha parece que estragou rápido demais, provavelmente foi conservado em condições inadequadas. Também já estava com um leve gosto de rolha, defeito da garrafa (bouchoné). Desse modo, fico devendo os comentários sobre esse vinho, assim q eu abrir uma garrafa sem defeitos.